Ficar se lamentando e colocando culpa nos outros nunca mudou para melhor a vida de ninguém.
Segundo dados disponíveis no
site do IBGE na internet, o Brasil tem hoje quase 13 milhões de desempregados.
Destes 13 milhões de desempregados um percentual considerável já desistiu de
procurar emprego.
Mas não são somente estes
dados que são alarmantes, o IBGE também apura os casos de subemprego, o que
eleva o número de 13 milhões para 23 milhões de desempregado e subempregados.
A palavra subemprego já diz
que é um emprego inferior, é de baixa qualidade, é sub, não é suficiente para suprir
as necessidades básicas do indivíduo e muito menos da sua família, não dá ao
trabalhador uma perspectiva de crescimento futuro, não tem benefícios e não é
seguro.
Aí onde você mora você deve
ter percebido quantas empresas, na indústria e no comércio, têm fechado. Foram
muitas, não é mesmo? Mas isto não é apenas um resultado negativo de políticas
econômicas e crises financeiras, também é, mas faz parte de uma realidade bem
mais ampla e complexa.
É preciso considerar que as
relações de trabalho estão mudando rápida e profundamente com a r-evolução
tecnológica que estamos vivendo há algumas décadas.
E neste contexto nem todo
mundo acompanha esta r-evolução, alguns acabam ficando à margem, desatualizados,
sem condições de responder a esta demanda.
Enquanto alguns postos de trabalho
foram ocupados por softwares, novas profissões vêm surgindo quase que diariamente.
É
uma onda que você pode surfar, se estiver antenado e de mente aberta.
Além disso, quem quer
contratar está enfrentando enorme dificuldade de encontrar pessoas capacitadas.
Isto pode estar indicando uma
deficiência da educação brasileira, que não deve apenas se preocupar com capacitação técnica.
O excesso de técnica, sem
humanidades e culturas, pode criar técnicos robotizados, sem imaginação, sem
iniciativa, medrosos, inseguros, com dificuldade de aprender coisas novas,
preconceituosos, de mente encaixotada, sem espírito empreendedor, com dificuldade
para mobilizar cooperação e criatividade na solução de problemas. Estas são as
principais causas das demissões, e não a falta de conhecimento técnico.
A maior causa das demissões não é a falta de conhecimento técnico, é falta de habilidade para mobilizar cooperação e criatividade na solução de problemas.
Por outro lado, em outras áreas
da economia e do trabalho, profissionais se fortalecem e se preparam com estudos
e mudança de mentalidade para preencher estes espaços que estão ficando vagos e
os novos que estão surgindo.
Aprender sobre empreendedorismo,
sobre mudança de mentalidade, sobre liberdade econômica e geográfica, sobre
infonegócios, sobre educação financeira, sobre sistemas de distribuição e
consumo inteligentes são apenas alguns dos novos caminhos que se abrem e se
fortalecem.
Quem ficar de fora, quem parar
de aprender e não abrir a mente, poderá enfrentar sérias dificuldades, tanto no
mercado tradicional como no mercado que se revoluciona e se reinventa.
As transformações são
irreversíveis, o enfraquecimento do mercado varejista tradicional é visível e
este processo tende a ser acelerado pelo avanço rápido de novas tecnologias. Nos
períodos de natal, por exemplo, no Brasil, as vendas pela internet têm superado
as vendas nos shoppings.
É preciso ficar atento às
novas oportunidades e ir se preparando, adquirindo conhecimento, viajar,
conhecer pessoas e culturas diferentes, aprender outros idiomas, dominar
tecnologias, desenvolver habilidades e, acima de tudo, preparar-se para a
solução de problemas com criatividade, em conjunto e cooperação.
Os bens mais valiosos que se pode adquirir atualmente são:
- Uma rede de relacionamentos sólidos.
- A habilidade de pôr
conhecimentos em práticas na solução de problemas em cooperação.
Então? Você vai pegar esta
onda ou vai ficar só boiando?
Liberte-se.
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